A inseminação intrauterina (IIU), também chamada de inseminação artificial, consiste na introdução de espermatozóides dentro da cavidade uterina, associada à estimulação ovariana.
As principais indicações de tratamento por IIU são:
- Alterações seminais leves e/ou ejaculatórias;
- Alterações cervicais, ovulatórias, disfunções sexuais, aderências anexiais sem comprometimento das tubas uterinas, endometriose leve e infertilidade sem causa aparente (ISCA).
Etapas da IIU
- O tratamento da inseminação intrauterina inicia-se com a indução da ovulação, através de medicamentos. Quando os folículos atingem tamanho adequado, aplica-se a última medicação, que deflagra a ovulação.
- No sêmen do homem são selecionados os espermatozóides de maior qualidade e capacidade para fecundação. Em determinados casos, quando não há perspectiva para o uso do sêmen do parceiro devido a algum fator específico, será possível a inseminação com sêmen de doador.
- Dessa maneira, os espermatozóides previamente selecionados e tratados são depositados no interior do útero, através de um cateter fino, devendo percorrer o trajeto até as tubas uterinas, onde encontrarão os óvulos para que ocorra a fertilização e futura gestação.
Taxas de sucesso da IIU
As taxas de sucesso variam em torno de 10% a 17%, dependendo da idade da paciente, da causa da infertilidade e do estímulo utilizado durante o tratamento.