Cada caso precisa ser avaliado individualmente, pois as trompas são órgãos essenciais para que a gravidez ocorra de forma natural. De qualquer forma, mesmo sem as trompas, é possível a mulher engravidar com uma fertilização in vitro. Mas, vamos conversar um pouco mais sobre esse assunto!
As trompas de falópio, também conhecidas por tubas uterinas, são as estruturas internas do sistema reprodutor feminino responsáveis por levar o óvulo dos ovários até o útero. É nelas que acontece o encontro do óvulo com o espermatozóide e, depois da fecundação, os seus cílios levam o embrião até o útero, onde ocorre a implantação e onde o bebê será gerado.
As principais questões femininas que envolvem as trompas são as lesões e obstruções, que podem acontecer por causa de uma infecção, uma inflamação ou provocada por uma ou mais cirurgias no aparelho reprodutor feminino.
É preciso ficar atenta às doenças sexualmente transmissíveis, como clamídia e gonorreia, para que elas não provoquem uma infecção grave. As inflamações podem ocorrer após um parto, um aborto ou uma complicação em cirurgia ginecológica. Neste caso o tratamento será também essencial para evitar casos graves que levem a uma hidrossalpinge e posterior infertilidade.
Quem possui uma obstrução nas trompas também tem maior risco de sofrer uma gravidez ectópica, que é quando o óvulo fertilizado acaba parando nas trompas e não chega ao útero. Essa é uma situação de risco para a mãe e a gravidez deverá ser interrompida.
Para as mulheres que já têm um diagnóstico de trompas fixas, distantes dos ovários, interrompidas ou enoveladas, é importante ressaltar que alguns casos podem ser revertidos com medicamentos, exames ou pequenas cirurgias. Aqui no CITI Hinode nós fazemos uma avaliação criteriosa para sugerir à paciente a melhor opção, seja um tratamento para melhorar o funcionamento das trompas, se possível, ou a indicação de uma fertilização in vitro.