Casais que tiveram falhas de implantação ou que sofreram abortos após transferência de embriões com óvulos doados em tratamentos de fertilização in-vitro podem se beneficiar da análise de genotipagem dos genes KIR.
A genotipagem KIR é solicitada a casais que já fizeram os exames de rotina para investigação da falha de implantação e não encontraram uma resposta. Do inglês Killer Cell Immunoglobulin-like Receptors, o exame é realizado através de uma amostra de sangue.
E como essa genotipagem ajuda na hora da FIV? Todas as mulheres têm células imunológicas, chamadas de NK (Natural Killers), no útero e estas células possuem receptores que reconhecem o embrião quando ele chega ao útero. Os receptores KIR têm função inibitória ou estimulatória sobre as células NK e são importantes na implantação dos embriões, na formação da placenta e no desenvolvimento da gestação.
Algumas combinações apontadas pelo exame KIR podem ser de risco, impedindo ou dificultando a implantação do embrião no útero materno. Nestes casos, os médicos podem indicar ao casal estratégias terapêuticas adequadas que aumentam as chances de sucesso da FIV ou até mesmo indicar ao casal um acompanhamento genético mais cuidadoso em casos de incompatibilidade.
É importante ressaltar que a decisão de realizar a genotipagem KIR deve ser feita sempre com a orientação de um médico especialista em reprodução humana.
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